Foi um gesto simples, mas de um simbolismo poderosíssimo. Os jogadores da Alemanha entraram nesta quarta-feira para a história do esporte por cobrirem suas bocas no momento de fazer a foto oficial da estreia na Copa do Mundo.
Foi essa a forma que o time tetracampeão se valeu para driblar a mordaça imposta pelos organizadores sobre o uso de braçadeiras em defesa do movimento LGBT. Nesta Copa, certas brechas foram permitidas para que torcedores pudessem fazer gestos políticos, contudo, não é muito certo o limite entre o permitido e o não tolerado e quem porventura for julgado exorbitando o quase inexistente direito à manifestação é facilmente silenciado.
A atitude foi vista como uma resposta às medidas da Fifa divulgadas recentemente que proibiram os times de se manifestarem durante as partidas.
Um dos principais meios de protesto tinha sido pela braçadeira de capitão, na qual alguns países europeus iriam demonstrar apoio às causas LGBTQIAP+.
Todos os jogadores da Alemanha participaram do gesto diante de dezenas de fotógrafos no campo antes do início do jogo contra o Japão, depois que a Fifa ameaçou sete seleções europeias com sanções caso usassem a braçadeira que simboliza a diversidade e a tolerância.
A homossexualidade é ilegal no Catar.
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