Você se esticou na cama por sete ou oito horas na noite passada, certo? Dentro desse período, rolar na cama entre o sono profundo e o leve foi a dança dos seus neurônios no cérebro. Se você for jovem ou estiver se exercitando, provavelmente teve um bom pedaço de sono profundo. A idade e os agitos físicos mexem com essa dança noturna. Cerca de três ou quatro horas foram provavelmente dedicadas ao sono leve.
A parte mais interessante? Os momentos finais do sono muitas vezes se tornam uma pista de decolagem para os sonhos. Quando um despertador toca ou um sonho estranho decide fazer uma visita, é como se estivéssemos saindo de um cinema mental. Nesses primeiros minutos acordados, os detalhes do sonho ainda estão frescos.
A maior parte do tempo restante na terra dos sonhos é ocupada pelo REM, ou movimento rápido dos olhos. É nesse período que nossos cérebros têm festa, criando histórias e cenas que, por vezes, decidimos compartilhar com amigos. É como um show privado de fogos de artifício cerebrais.
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Mas por que diabos sonhamos e o que os cientistas sabem disso?
A coisa é, é complicado estudar o sonho. Pessoas estão lá, nos braços de Morfeu, e não podemos simplesmente abrir a cabeça delas para ver o que está acontecendo lá dentro. Então, os cientistas dependem do que as pessoas contam sobre suas experiências noturnas.
De maneira geral, todos os mamíferos sonham, até mesmo o ornitorrinco e sua turma, acredite ou não. Mas se você for dar uma olhada em águas-vivas, elas têm uma festa do sono diferente. Não têm cérebro, mas ainda dão uma paradinha para o que poderia ser um cochilo, demonstrando postura zen e falta de resposta ao mundo.
E você sabia que sonhar também é questão de sobrevivência? O REM nos salva de dormir profundamente demais e ficar vulnerável a possíveis ataques. Até mesmo a temperatura do corpo sobe durante o sonho, facilitando acordar se algo der errado.
E, claro, os sonhos não são só diversão noturna. Eles trabalham duro, tipo o zelador noturno do seu cérebro. Enquanto você ronca, seu cérebro está reorganizando suas memórias, jogando fora o que não é necessário e limpando os circuitos como um aspirador de pó mental.
Por último, mas não menos importante, nossos sonhos podem ser verdadeiros mestres em prever o futuro ou mostrar um simbolismo que até Freud ficaria intrigado. Porém, a ciência ainda tem uma jornada pela frente quando se trata dos aspectos psicológicos e espirituais do sono. Talvez nossos cérebros estejam apenas tentando criar sentido em um mundo que muitas vezes parece caótico. Afinal, quem não adora uma boa interpretação de sonhos?
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Fonte: GL
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