Num tranquilo dia de abril, a pequena Juliana Ossa teve sua rotina alterada drasticamente durante um passeio ao Moss Park, em Orlando. Com apenas dez anos, ela se encontrava brincando na água rasa quando um incidente quase trágico ocorreu. Um jacaré, em um ato instintivo, agarrou sua perna, pondo em risco sua vida.
Juliana, no entanto, não se deixou abater pelo medo. Em meio ao pânico, ela recordou-se de uma dica que havia aprendido durante uma excursão ao Gatorland, um parque famoso pelos seus shows envolvendo esses répteis.
Apesar de seu primeiro instinto ter sido tentar se desvencilhar através de golpes, logo percebeu que precisava de uma abordagem mais astuta.
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A jovem explicou em uma entrevista ao programa TODAY que, inicialmente, tentativas de bater na testa do jacaré para fazer com que ele a soltasse provaram ser inúteis. Foi então que ela aplicou uma técnica pouco convencional: obstruir as narinas do animal. “Enfiei meus dedos nas narinas dele. Ele precisava abrir a boca para respirar, e assim que o fez, consegui me libertar”, relatou Juliana.
Este método inesperado foi eficaz porque explorou uma vulnerabilidade biológica do jacaré: a necessidade de respirar. Ao impedir que o ar passasse pelas narinas, o animal foi obrigado a abrir a boca, o que permitiu que Juliana escapasse.
Os socorristas chegaram prontamente após o incidente. Kevin Brito, o paramédico que atendeu Juliana, elogiou a coragem da menina, chamando-a de “durona”. Ela foi levada ao hospital, onde recebeu cuidados e foi liberada dois dias depois, ainda se recuperando do susto.
O incidente chamou a atenção dos administradores do parque, que capturaram e eutanasiaram o jacaré para prevenir futuros ataques. O Gatorland também se manifestou, oferecendo apoio e desejando uma pronta recuperação à valente Juliana, que demonstrou uma notável presença de espírito em uma situação de extremo perigo.
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