Uma pesquisa recente trouxe um novo olhar sobre dois episódios marcantes atribuídos a Jesus Cristo: a pesca milagrosa e a multiplicação dos pães e peixes. Cientistas israelenses sugerem que esses eventos, descritos na Bíblia, podem ter raízes em fenômenos naturais que ocorrem no Mar da Galileia, em Israel.

O Mar da Galileia, também conhecido como lago de Genesaré, é o cenário das narrativas que descrevem momentos extraordinários. Na pesca milagrosa, os apóstolos teriam enfrentado horas sem sucesso, até serem orientados por Jesus a lançar suas redes novamente, encontrando uma abundância impressionante de peixes.

Já no evento da multiplicação, Jesus teria alimentado uma multidão de cinco mil pessoas com apenas cinco pães e dois peixes.

pensarcontemporaneo.com - Pela 1ª vez, ciência explica em estudo o milagre da ‘multiplicação dos peixes’ de Jesus

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Pesquisadores detalham que um fenômeno chamado ressurgência pode ter relação com essas histórias. Esse processo ocorre quando águas mais frias e pobres em oxigênio, localizadas nas profundezas do lago, são trazidas para a superfície por ventos e ondas internas – conhecidas como seiches.

Essa movimentação afeta a quantidade de oxigênio dissolvido na água, resultando em uma alta mortandade de peixes, que se acumulam em grandes quantidades nas margens.

No artigo publicado na revista Water Resources Research, os cientistas apontam que eventos desse tipo foram registrados no Mar da Galileia em 2012, coincidindo com locais descritos nos textos bíblicos.

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Esses episódios podem explicar como os apóstolos teriam encontrado tantos peixes em pouco tempo e também como peixes estariam disponíveis para alimentar a multidão mencionada na multiplicação.

Embora esses fenômenos não sejam comuns, sua ocorrência oferece uma visão interessante sobre como elementos naturais podem ter contribuído para formar as histórias que atravessaram séculos.

A pesquisa reforça que grandes concentrações de peixes, causadas pela ressurgência, seriam facilmente percebidas e aproveitadas pelas pessoas que viviam nas proximidades, o que pode ter inspirado os relatos religiosos.

Essa abordagem científica, ao invés de diminuir a importância dos eventos descritos, apresenta novas formas de interpretar a relação entre as escrituras e os fenômenos naturais, gerando ainda mais curiosidade sobre o que outros mistérios do passado podem revelar!

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Gabriel tem 24 anos, mora em Belo Horizonte e trabalha com redação desde 2017. De lá pra cá, já escreveu em blogs de astronomia, mídia positiva, direito, viagens, animais e até moda, com mais de 10 mil textos assinados até aqui.