A possibilidade de um asteroide colidir com a Terra desperta atenção de cientistas e agências espaciais ao redor do mundo. Entre os corpos celestes que seguem sendo monitorados, um, em particular, tem recebido destaque: o 2024 YR4.
Essa rocha espacial, descoberta recentemente, está no radar da Agência Espacial Europeia (ESA) e da NASA por apresentar um risco, ainda que pequeno, de impacto com o planeta no final de 2032.
Com um tamanho estimado entre 40 e 100 metros de diâmetro, ele ocupa hoje o topo da lista de objetos espaciais potencialmente perigosos.
A ESA divulgou na última quarta-feira (29) que o 2024 YR4 pode passar muito perto da Terra no dia 22 de dezembro de 2032. Embora a probabilidade de impacto seja relativamente baixa, cientistas afirmam que não pode ser completamente descartada.
As análises indicam uma chance de 1,2% de colisão, percentual que pode parecer pequeno, mas que ainda o coloca entre os objetos mais preocupantes no momento.
Para efeito de comparação, nenhum outro asteroide conhecido apresenta um risco tão elevado.
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Caso um impacto aconteça, os danos podem ser significativos. Dependendo de seu tamanho real e da localização da colisão, os efeitos poderiam variar desde destruição local até consequências climáticas regionais.
Estima-se que asteroides dessa dimensão atinjam a Terra a cada poucos milhares de anos, provocando estragos consideráveis. No entanto, com observações mais detalhadas ao longo dos próximos meses, os cientistas acreditam que o risco pode ser reduzido ou até eliminado.
Por conta da sua classificação na Escala de Torino no nível 3, que indica um objeto merecedor de atenção especial por parte da comunidade astronômica, o 2024 YR4 já mobilizou órgãos internacionais.
Entre eles, a Rede Internacional de Alerta de Asteroides (IAWN) e o Grupo Consultivo de Planejamento de Missões Espaciais (SMPAG), ambos ligados à ONU. Essas organizações estão encarregadas de monitorar a trajetória do asteroide e, se necessário, desenvolver planos de resposta.
A ESA também intensificou as observações, utilizando telescópios espalhados pelo mundo para coletar dados mais precisos. Com essas informações, os cientistas esperam definir com maior clareza a trajetória do 2024 YR4 e calcular se ele realmente representa uma ameaça.
A experiência com asteroides anteriores mostra que riscos iniciais de impacto podem diminuir conforme novos dados são coletados.
A ESA reforça que, à medida que mais informações sobre a trajetória e as características do 2024 YR4 forem analisadas, a possibilidade de colisão pode ser descartada. Até lá, as observações continuam, garantindo que qualquer mudança em seu percurso seja detectada com antecedência.
Mesmo que a Terra esteja sempre exposta a ameaças vindas do espaço, os avanços tecnológicos e os sistemas de monitoramento permitem que cientistas atuem com rapidez para avaliar e, se necessário, intervir. O 2024 YR4 ainda exige atenção, mas, por enquanto, o mundo segue acompanhando seus próximos passos com cautela.
Veja no vídeo abaixo como é a dinâmica que calcula o risco de impacto de um asteroide na Terra (em inglês):
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