“Amor e Morte”, estreia da HBO, é embasada em ARREPIANTE caso real

Amor e Morte, nova série da HBO.

Nova série da HBO fará com que você nunca mais olhe os seus amigos com os mesmos olhos? A resposta é: talvez. Estreia no canal “Amor e Morte” (Love & Death), que tem a atriz Elizabeth Olsen (WandaVision) na pele de Candy Montgomery.

Aos que acompanham os casos criminais que chocaram as últimas décadas, Candy Montgomery não será um nome estranho. A série retrata um caso criminal havido no final dos anos de 1970, nos Estados Unidos.

A assassina do machado

Segundo relatado, Candy era uma dona de casa amável e muito querida em Wylie, cidade do estado do Texas, nos Estados Unidos. Era uma das líderes de uma comunidade protestante local, meio no qual a trama se desenvolve. Casada, mãe de dois filhos. Contudo, mostrava-se insatisfeita e angustiada com a vida que levava, desejosa de inserir um pouco mais de “emoção” em sua existência.

Candy era amiga de Betty Gore, que era casada com Allan Gore e pertenciam ao mesmo grupo religioso. Contudo, certo dia, em meio às programações da igreja, Allan a auxilia numa questão e ela sente despertar em si o desejo físico pelo marido da amiga. Tempos depois, ela propõe a ele que tenham um caso, o que em seguida se concretiza.

O relacionamento possui muitas regras, mas flui com singularidade, tornandos-se algo forte entre eles.

O que ninguém poderia imaginar é que tudo isso resultaria na morte de Betty Gore, de forma brutal, poucos meses depois. A esposa de Allan se encontra com a morte ao receber nada menos que 41 golpes de machado.

Mais assustador ainda é o fato de que Candy foi absolvida da acusação de homicídio valendo-se da tese da legítima defesa.

Diversas produções literárias e audiovisuais reportaram o caso anteriormente. Uma delas foi Candy – uma história paixão e crime, que pode ser visto na Star+. Candy tornou-se conhecida como “A assassina do machado”.

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Considerações sobre a série Amor e Morte

Até o presente momento, 03 de maio, a HBO exibiu apenas os três primeiros episódios da minissérie e exibirá as demais inserindo um novo episódio por semana até totalizar os sete.

Embora a trama se desenvolva um tanto lentamente e o terceiro episódio se mostre bastante arrastado, a narrativa é interessante ao mostrar o pequenino mundo no qual os personagens foram inseridos, bem como seus valores e credos.

O filme mostra a religião organizada e como essa religião prende as pessoas a um sistema de crenças nas quais elas não acreditam. A hipocrisia e as amizades de fachada parecem proliferar nesse meio.

Os protagonistas e seus respectivos cônjuges se vêem imersos em casamentos sem raízes afetivas bastantes para os aproximarem de modo emocionalmente satisfatório. Vivem rotinas familiares e religiosas em conjunto, mas os seus corações estão afastados um do outro.