No final desta década, a torre do Reino substituirá Burj Khalifa como o edifício mais alto do mundo. A estrutura se estenderá a uma altura incompreensível de 1 quilômetro (3.280 pés) e será construída em Jeddah, na Arábia Saudita.
Irá consumir mais de 515 mil m³ de concreto e 80 mil toneladas de aço, terá como custo estimado US$ 1,23 bilhão, cerca de R$ 6,61 bilhão (cotação do dólar de 19 de Fevereiro).
Contará com mais de 200 andares e será um feito arquitetônico inédito, uma vez que para edifícios dessa altura, os projetos e materiais tradicionais, não funcionam. Um exemplo é a carga do vento, que para resistir foi necessário fazer o design do prédio mudar ao longo dos andares, para permitir que o vento circule pelo prédio e não o derrube.
O prédio será tão alto que ultrapassará as nuvens e será um edifício misto e terá espaço para um condomínio com vários apartamentos para moradia e um centro comercial, um hotel e áreas para escritórios, e a atração turística deverá ocorrer no observatório com mirante, a quase 700 metros de altura.
Está sendo construído no deserto da 2ª maior cidade da Arábia Saudita, a cidade de Gidá e foi planejado para suportar tempestades de areia, ventos e outras situações existentes no deserto.
O conceito de sua torre lembra uma planta do deserto que brota com uma folha e com o seu crescimento surgem outras. Dessa forma ao longo da torre há 3 recortes que são andares de estrutura única que se separam a fim de que o vento passe por eles, garantindo sua estabilidade.
Também haverá no interior da torre 12 escadas rolantes e 59 elevadores sendo que alguns terão velocidade acima de 60 km/hora. E contará com poderosos sistemas de ar condicionado, que junto com vidros especiais ajudarão melhorar a climatização e dispersar boa parte dos raios solares.
E também terá sistemas contra incêndios, contará com sistema elétrico refrigerado, galerias de contenção que possuem sistemas de eletricidade e hidráulicos próprios, e sistemas de comunicação e enfermaria. Essas galerias servem para conter um grande número de pessoas enquanto outras são retiradas rapidamente no prédio.
Como está a torre atualmente?
Cerca de 1/4 da torre já está construída, chegou a ser paralisada em 2018 e há expectativa de retomada da construção nesse ano de 2021. Além dos desafios técnicos de uma obra tão imensa, a pandemia impactou na prioridade dos recursos financeiros, uma vez que foram destinados para combater a doença.
Via Engenharia Hoje
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