Após passar incríveis 371 dias na Estação Espacial Internacional (ISS), o astronauta Frank Rubio retornou à Terra e se tornou o americano com mais tempo contínuo no espaço.
No entanto, essa marca impressionante veio acompanhada de grandes desafios. Inicialmente, Rubio deveria permanecer na ISS por apenas seis meses, mas um problema técnico na cápsula que o traria de volta atrasou seu retorno, resultando em mais que o dobro do tempo previsto para a missão.
Rubio não voltou sozinho. Dois cosmonautas russos, Sergey Prokopyev e Dmitri Petelin, também fizeram parte dessa missão prolongada, somando os mesmos 371 dias em órbita.
Embora a façanha tenha sido significativa, ela não superou o recorde mundial de 438 dias consecutivos, estabelecido pelo cosmonauta Valeri Polyakov na estação russa Mir na década de 1990.
Apesar de tudo, Rubio entrou para a história americana, mas os efeitos dessa longa estadia no espaço trouxeram à tona revelações preocupantes sobre os impactos na saúde dos astronautas.
Em entrevista ainda durante sua permanência na ISS, Rubio mencionou que seu corpo sentiu os efeitos devastadores da ausência de gravidade. Ele explicou que a falta de sustentação do peso corporal em um ambiente sem gravidade comprometeu seriamente sua massa óssea.
“Vai levar de dois a seis meses para eu voltar a me sentir normal”, disse o astronauta, ressaltando que o processo de recuperação será longo e complicado. Essa perda de massa óssea é um dos efeitos mais alarmantes enfrentados pelos astronautas em missões prolongadas e pode ter consequências a longo prazo.
Outro ponto levantado por Rubio foi o desgaste psicológico causado pela permanência no espaço. A ausência de silêncio, substituído pelo constante barulho das máquinas que garantem a sobrevivência na estação, é algo que ele mencionou sentir falta de escapar.
Ele confessou que está ansioso para “simplesmente estar ao ar livre e desfrutar da paz e tranquilidade”, algo impossível de se experimentar na ISS. Esses detalhes revelam como o espaço pode ser implacável tanto para o corpo quanto para a mente humana.
A volta de Rubio e dos cosmonautas foi possível apenas em março deste ano, quando a Nasa enviou a cápsula Soyuz MS-23 para buscá-los, após a cápsula original apresentar falhas. A missão, realizada em parceria com a agência russa Roscosmos, acabou sendo prolongada devido à necessidade de garantir a segurança do retorno dos astronautas.
Rubio, em uma entrevista recente, admitiu que, se soubesse que ficaria tanto tempo fora, teria repensado sua participação na missão. Ele comentou sobre o impacto pessoal de perder momentos importantes com sua família e como isso influenciaria suas decisões futuras.
A volta à Terra foi repleta de desafios, mas Rubio já entrou para os livros de história. Ao mesmo tempo, um novo recorde espacial está para ser quebrado. O cosmonauta Oleg Kononenko, que chegou recentemente à ISS, pode superar a marca de mais de mil dias em órbita ao longo de suas missões, estabelecendo um novo marco na exploração espacial.
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