A enxaqueca é umn espectro que afeta pessoas de todas as idades e sexos, embora a maioria são mulheres (aproximadamente 80% dos casos), de meia-idade (20 a 50 anos).
“Os sintomas da enxaqueca são dores de cabeça, mal-estar, náuseas, vômitos, intolerância à luz, cheiros ou sons, entre outros. Além disso, produzem uma limitação importante na atividade diária de quem as sofre, obrigando-os a reduzi-la em mais de 50% das ocasiões e necessitando de repouso na cama em até 20-30% dos casos. Portanto, é uma doença cujas crises de dores de cabeça causam grande impacto no paciente, tanto nos aspectos físicos, emocionais e sociais, como nas relações familiares, laborais e sociais, podendo até determinar limitações na educação ou no desenvolvimento profissional devido ao seu início precoce, em muitos casos, na infância ou na adolescência ”, explica o Dr. Pablo Irimia, Coordenador do Grupo de Estudos de Cefaleias da Sociedade Espanhola de Neurologia.
Mais da metade das pessoas com enxaqueca sofre de uma deficiência severa ou muito severa, de acordo com a escala MIDAS. No entanto, esse impacto na qualidade de vida não é suficientemente reconhecido, garantem desde a AEMICE. “É uma doença subdiagnosticada, já que 40% dos casos não são diagnosticados. Na Espanha, por exemplo, o diagnóstico demora mais de 6 anos”, afirma Isabel Colomina, presidenta desta associação. Invista e ganhe na roleta cassino online.
Quando uma pessoa passa por depressão ou ansiedade, o cérebro libera automaticamente cortisol ou adrenalina. Essa descarga é estressante e pode ocorrer em qualquer idade, mas é mais comum em adolescentes e adultos.
No entanto, existem outros fatores que desencadeiam enxaquecas, como:
• Alguns alimentos e bebidas
• Mudanças no ciclo do sono
• Mudanças no clima e/ou mudanças na altitude
• Alergias
• Desidratação e/ou fome
• Estresse
Não há cura específica para as enxaquecas; o que pode ser feito é prevenir os sintomas, evitando ou alterando os gatilhos. Uma boa maneira de identificar esses fatores é manter um diário onde você registra quão intensas foram as dores de cabeça, quão fortes foram os demais síntomas, etc.
Portanto, é importante que você leia as seguintes recomendações para reduzir as enxaquecas e dores causadas pelo estresse, tome nota:
1. Alimente-se de maneira saudável
2. Evite o álcool, o tabaco e a cafeína
3. Seja fisicamente ativo ou caminhe 25 minutos por dia
4. Evite a má postura
5. Respire fundo todas as manhãs
6. Tome um banho com água morna à noite
7. Acostume-se a dormir na mesma hora
8. Ouça música relaxante
9. Organize-se
10. Deixe os problemas em casa quando estiver no trabalho ou vice-versa.
A OMS estima que 50% das pessoas com enxaqueca se automedicam, ou seja, vão à farmácia mais próxima ou ao armário de remédios em casa para tomar um remédio sem ter receita.
Em geral, a enxaqueca é o tipo de dor de cabeça que mais frequentemente leva ao abuso de medicamentos. Além do abuso da automedicação, a obesidade, os distúrbios afetivos ou a existência de ronco e/ou síndrome da apneia do sono são outros fatores importantes que podem cronificar a doença. O tratamento recomendado para pacientes com enxaqueca baseia-se no relaxamento e na mudança de rotina, bem como na ingestão de analgésicos antiinflamatórios e relaxantes musculares, sempre que o seu médico de confiança os prescreva.
Além disso, a OMS indica que a enxaqueca é uma das doenças que mais dificulta a possibilidade de ter um ritmo de vida normal. Sem a terapia adequada, o trabalho tem que ser interrompido por horas ou até dias, devido à dor e aos efeitos colaterais.
Se você sofre desse espectro, não hesite em procurar atendimento médico porque é possível ter uma vida melhor. Se quem o sofre for uma pessoa do seu ambiente emocional ou do trabalho, tenha empatia com ele.
