O breakdancing, que estreou nas Olimpíadas de Paris em 2024, já tem data para sair de cena. Embora sua inclusão tenha sido aclamada por muitos, o esporte não estará presente nas Olimpíadas de Los Angeles 2028.

A decisão surpreendeu e decepcionou tanto atletas quanto fãs, que viam na modalidade uma nova e vibrante adição ao programa olímpico.

O movimento de incluir e excluir esportes das Olimpíadas não é novidade. Enquanto modalidades clássicas como atletismo, natação e ginástica são presenças garantidas, o Comitê Olímpico Internacional (COI) busca constantemente renovar o interesse do público.

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Foi assim que escalada esportiva, skate e surfe conquistaram espaço nos Jogos, com grande sucesso. A jovem skatista brasileira Rayssa Leal, por exemplo, brilhou em Paris, levando medalha para casa e conquistando fãs ao redor do mundo.

O breakdancing, também chamado de breaking, foi uma das grandes apostas dos Jogos de Paris. Com competições para B-boys e B-girls, a modalidade trouxe um sopro de modernidade e diversidade às Olimpíadas.

Os campeões em 2024 foram Ami Yuasa, do Japão, no feminino, e Philip Kim, do Canadá, no masculino, ambos mostrando um nível técnico e artístico impressionante. Mas o que realmente chamou a atenção do público foi a apresentação de Rachael Gunn, a Raygun, da Austrália.

Com uma performance cheia de humor e criatividade, que incluía até uma imitação de canguru, Raygun viralizou nas redes sociais e colocou o breakdancing em evidência.

Apesar do sucesso, o COI optou por remover o breakdancing do programa de 2028, uma decisão que gerou bastante insatisfação. Gunn, que foi uma das estrelas da modalidade em 2024, expressou sua frustração, lamentando que o esporte tenha sido excluído antes de ter a chance de se firmar.

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Ela questionou os critérios que definem o que é ou não um esporte olímpico, comparando o breakdancing com modalidades tradicionais e sugerindo que o breaking trouxe uma energia renovada às Olimpíadas.

Com a saída do breakdancing, uma vaga se abriu no programa de Los Angeles, e o críquete foi o escolhido para ocupar esse espaço. Após mais de um século longe das Olimpíadas, o críquete retorna, tendo sido disputado pela última vez nos Jogos de Paris em 1900.

O retorno do críquete é visto como uma oportunidade para atrair um novo público, especialmente em países onde o esporte é extremamente popular, como Índia, Austrália e Inglaterra.

Além do críquete, outras modalidades também estão confirmadas para 2028. O beisebol e o softball, que já tiveram participação em edições anteriores, estarão de volta. O lacrosse, com suas raízes profundas na história dos esportes norte-americanos, também retornará.

E uma novidade: o flag football fará sua estreia, trazendo uma versão mais acessível e dinâmica do futebol americano para o palco olímpico.

É interessante notar que a remoção do breakdancing não é um caso isolado na história das Olimpíadas. Muitos esportes tiveram passagens breves, como o cabo de guerra e até corridas de bigas. A história mostra que o programa olímpico está em constante evolução, refletindo mudanças na cultura esportiva e nas preferências do público.

Apesar da exclusão, a World DanceSport Federation, entidade que organiza competições de breakdancing, não desistiu de trazer a modalidade de volta aos Jogos. Eles já estão mirando as Olimpíadas de Brisbane, em 2032, como uma nova chance para o breaking.

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Gabriel tem 24 anos, mora em Belo Horizonte e trabalha com redação desde 2017. De lá pra cá, já escreveu em blogs de astronomia, mídia positiva, direito, viagens, animais e até moda, com mais de 10 mil textos assinados até aqui.