A chegada de Cidade Baixa ao catálogo da Netflix é uma oportunidade imperdível para os amantes do cinema brasileiro e internacional mergulharem em uma das produções mais intensas e elogiadas do início dos anos 2000.
Dirigido por Sergio Machado e estrelando Alice Braga, Lázaro Ramos e Wagner Moura, o filme é um drama urbano que explora as complexas dinâmicas de amizade, amor e traição nas ruas de Salvador, Bahia.
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Desde o seu lançamento em 2005, Cidade Baixa chamou atenção tanto no Brasil quanto no exterior, sendo indicado a 34 prêmios e conquistando vários deles. O filme destaca-se por seu retrato autêntico e sem filtros da vida nas áreas mais ásperas de Salvador, combinando uma narrativa crua com performances poderosas de um elenco estelar.
A trama gira em torno de Deco (Lázaro Ramos) e Naldinho (Wagner Moura), dois amigos de infância que compartilham não apenas uma sociedade em um barco, mas também uma complicada relação com Karinna (Alice Braga), uma dançarina por quem ambos se apaixonam.
O que começa como uma amizade forte e inabalável, logo se transforma em um triângulo amoroso tenso e perigoso, refletindo as realidades duras e por vezes brutais da Cidade Baixa.
Alice Braga, em uma de suas performances mais marcantes, entrega uma Karinna complexa e multifacetada, que luta para encontrar seu caminho em um mundo dominado por homens e violência. Seu trabalho neste filme não apenas solidificou sua posição como uma das grandes atrizes do cinema brasileiro, mas também abriu portas para sua carreira internacional subsequente.
Lázaro Ramos e Wagner Moura, por sua vez, demonstram uma química incrível e uma intensidade que só fazem justiça à rica tradição do cinema brasileiro em contar histórias poderosas e emocionalmente carregadas.
A interação entre os personagens é carregada de emoção e a autenticidade de suas performances traz um realismo perturbador e envolvente ao filme.
Por fim, a direção de Sergio Machado é um triunfo. Ele consegue capturar a energia e a crueza das ruas de Salvador com uma lente que mistura lirismo e visceralidade. A fotografia do filme, que aproveita ao máximo as paisagens urbanas e a luz natural, contribui para a atmosfera densa e imersiva.
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