A Netflix tem sido palco para uma revolução cinematográfica global com a ascensão de filmes internacionais, e a mais recente sensação é Basma, uma emocionante produção da Arábia Saudita.
O filme ganhou os corações dos assinantes, e também ocupou rapidamente o topo das listas em mais de 100 países, surpreendendo o público com sua trama envolvente e performance arrebatadora.
A trama de Basma nos leva ao coração vibrante e desafiador de uma jovem saudita de 26 anos, que enfrenta desafios pessoais e culturais ao mudar-se para Los Angeles com o objetivo de estudar engenharia ambiental.
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Apesar da empolgação com a nova vida, ela carrega o peso da preocupação com seu pai, que sofre de problemas mentais agravados pela pandemia de COVID-19. Esse aspecto do filme toca profundamente muitos espectadores, que se veem refletidos nas dificuldades enfrentadas pelo personagem.
Além dos desafios acadêmicos e pessoais, Basma enfrenta o turbilhão emocional do divórcio de seus pais e o choque cultural ao retornar à sua cidade natal, Jidá. Cada cena é carregada de emoção e profundidade, fazendo com que o público se sinta parte de sua jornada.
O destaque do filme não se limita apenas à sua história, mas também à atuação de Fatima Al-Banawi, que não apenas protagoniza, mas também assina o roteiro e a direção de Basma.
A habilidade de Al-Banawi em conduzir a narrativa é notável, trazendo uma autenticidade que captura a complexidade de suas experiências. Embora a produção tenha seus pequenos defeitos, o talento e a dedicação de Al-Banawi e do elenco compensam, entregando uma obra sensível que conquista a empatia e a admiração dos espectadores.
Ao final, a ressonância emocional e a relevância do tema fazem deste filme uma experiência cinematográfica essencial, recomendada para quem busca obras que combinam profundidade temática com uma narrativa poderosa.
Aqueles que se permitirem mergulhar nesta história sairão mais enriquecidos e talvez com uma nova perspectiva sobre as lutas universais que muitos enfrentam em silêncio.
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