Dylan Conway tinha apenas 19 anos quando começou a sentir uma dor persistente na base da coluna. No início, parecia algo passageiro, mas rapidamente se tornou um pesadelo.
O australiano, que servia como oficial de infantaria no exército, foi diagnosticado com a doença do seio pilonidal, uma condição dolorosa causada pelo encravamento de pelos, levando à formação de cistos e infecções.
O que ele achou que seria um incômodo temporário se transformou em anos de sofrimento e procedimentos cirúrgicos.
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A doença, comum em jovens adultos, é de difícil tratamento e apresenta um alto índice de recorrência. Estudos apontam que cerca de 78% dos pacientes voltam a ter problemas após a primeira intervenção.
Os sintomas iniciais costumam ser discretos, como leve desconforto ao sentar ou pequenas protuberâncias perto do cóccix, o que faz com que muitas pessoas demorem a buscar ajuda médica. Dylan, no entanto, descobriu da pior forma que ignorar esses sinais pode trazer conseqüências severas.
Ao longo de oito anos, ele passou por nove cirurgias para remover os tecidos infectados. Durante os piores momentos, ficou completamente imobilizado, sem conseguir andar ou manter uma rotina normal.
O impacto emocional e físico foi avassalador. Cada nova operação trazia mais incertezas, mas também reforçava sua luta para recuperar uma vida sem dor.
Agora, aos 27 anos, Dylan se apega às pequenas conquistas diárias, como caminhar e reencontrar amigos.
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