Voltar ao mercado de trabalho depois de um longo período afastado pode ser um desafio. Para muitas pessoas, a insegurança aparece como um obstáculo difícil de superar.
Foi exatamente o que aconteceu com Leila Green, de 41 anos, que, após a licença-maternidade para cuidar de seus trigêmeos, sentiu na pele os efeitos da síndrome do impostor.
A sensação de não ser boa o bastante não era novidade para Leila. Ela se deparou com isso pela primeira vez ainda na faculdade, quando ingressou na Universidade de Oxford. Filha de imigrantes e cercada por colegas de alto poder aquisitivo, passou boa parte do curso acreditando que não pertencia àquele ambiente. “Achava que a qualquer momento alguém perceberia que eu não deveria estar ali”, revelou em entrevista ao The Mirror.
Depois de anos no mercado, esse sentimento parecia superado, mas voltou com força quando precisou retomar sua carreira. Durante mais de uma década, Leila esteve entre as 100 principais empreendedoras do Reino Unido, liderando uma editora de livros.
No entanto, após dois anos afastada do trabalho para se dedicar à maternidade, ela viu sua confiança despencar. “Tarefas que antes eu fazia sem hesitar começaram a me causar ansiedade”, disse.
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O medo de não ser levada a sério foi um dos maiores desafios nessa nova fase. Pensamentos negativos passaram a ocupar sua mente, questionando seu lugar no mercado.
“Você já ficou tempo demais fora. Quem vai querer ouvir o que você tem a dizer?”, eram algumas das dúvidas que a paralisavam. Esse receio a fez deixar passar oportunidades importantes, já que a insegurança falava mais alto.
Mesmo com essa luta interna, Leila tem buscado formas de enfrentar o problema. Para ela, um dos aprendizados mais importantes foi perceber que a confiança vem da prática. “Quanto mais eu me forço a agir, mais percebo que sou capaz”, contou. Embora a insegurança ainda a acompanhe, ela tem tentado não se prender tanto à autocrítica.
O caso de Leila está longe de ser uma exceção. Segundo um levantamento da Arden University, no Reino Unido, cerca de 70% dos adultos enfrentam esse tipo de autossabotagem em algum momento da vida.
Apenas 10% afirmam ter plena confiança em si mesmos, enquanto quase metade se compara com outras pessoas todos os dias.
Para o terapeuta e coach Jack Williamson, a síndrome do impostor pode estar ligada a uma tendência à negatividade e à dificuldade de enxergar os próprios sucessos de forma objetiva. “Muitas vezes, essas pessoas interpretam desafios como falhas permanentes, em vez de vê-los como dificuldades passageiras”, explicou no livro Maybe You’re The Problem.
A boa notícia é que existem maneiras de reverter esse quadro. Trabalhar a autoestima, focar em pequenas conquistas e sair da zona de conforto são passos essenciais para recuperar a confiança e evitar que a dúvida se transforme em um bloqueio permanente.
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