Em janeiro de 2022, Elizabeth Struhs, uma menina de oito anos que vivia em Toowoomba, na Austrália, perdeu a vida de forma evitável.
Diagnosticada com diabetes tipo 1 desde 2019, ela dependia da aplicação regular de insulina para sobreviver. No entanto, sua família optou por ignorar o tratamento médico e confiar exclusivamente em orações, levando a um desfecho trágico.
Quase dois anos depois, em 27 de janeiro de 2024, a Justiça australiana condenou seus pais, Jason e Kerrie Struhs, e mais 12 integrantes do grupo religioso The Saints por homicídio culposo.
Leia também: 8 nomes clássicos que estão de volta à moda em 2025 e seus curiosos significados
O tribunal apurou que Elizabeth começou a apresentar sinais de agravamento da doença, como cansaço extremo, náuseas e perda de consciência, mas seus responsáveis se recusaram a administrar a insulina prescrita pelos médicos.
Em vez disso, passaram dias rezando, acreditando que a fé seria suficiente para curá-la. Durante esse período, a menina ficou cada vez mais debilitada, incapaz de se locomover sem ajuda e sofrendo de incontinência urinária.
Seu quadro evoluiu para cetoacidose diabética, uma complicação grave causada pela falta de insulina, resultando em sua morte.
De acordo com o The New York Times, a menina passou seis dias sem receber a medicação essencial. Testemunhas relataram que os membros do grupo religioso mantinham vigílias ao redor de Elizabeth enquanto ela lutava para respirar.
O mais alarmante, segundo as investigações, foi a crença dos envolvidos de que a criança ressuscitaria. Por essa razão, as autoridades só foram notificadas do óbito 36 horas após seu falecimento.
O pai de Elizabeth, Jason Struhs, declarou em tribunal que havia feito um “acordo” com a filha para interromper a insulina.
Durante seu depoimento, afirmou acreditar que ela estava apenas dormindo e que Deus a traria de volta à vida. “Para muitos, pode parecer que Deus falhou, mas eu sei que minha filha foi curada e a verei novamente”, declarou.
O juiz Martin Burns, responsável pelo caso, reconheceu que Elizabeth era tratada com carinho em diversos aspectos, mas enfatizou que isso não justifica a negligência fatal. “Ela foi privada do único recurso que certamente a manteria viva”, afirmou.
A sentença dos 14 envolvidos ainda será definida, mas eles podem enfrentar pena máxima de prisão perpétua.
Enquanto isso, a irmã de Elizabeth iniciou uma campanha no GoFundMe para arrecadar fundos em prol dos outros irmãos da menina. A tragédia gerou uma ampla discussão sobre os limites da liberdade religiosa quando a vida de uma criança está em risco.
Leia também: Nora revela reação inesperada de Glória Menezes ao descobrir que o neto é trans
Compartilhe o post com seus amigos e familiares! 😉
Procurando por novas séries para maratonar? Separamos sete produções imperdíveis disponíveis na Netflix que vão…
Se você está em busca de uma experiência única, Belmonte é uma excelente escolha disponível…
Organizar uma comemoração divertida para uma criança costuma ser motivo de empolgação, mas algumas vezes…
Há quem diga que um bom romance tem sempre algo inusitado na receita. Nesse caso,…
Há quem procure algo diferente na hora de escolher um filme, sobretudo quando o tema…
Desconfianças, segredos e reviravoltas acompanham as relações humanas desde sempre. No cinema, o tema da…