Em um acontecimento que abalou a nação, um menino de quatro anos, vítima de leucemia, perdeu a vida em um incidente trágico no rio Ganges, na Índia. A família do pequeno Ravi, oriunda de Delhi, deslocou-se até Haridwar na última quarta-feira (24) com a esperança de realizar um ritual religioso que acreditavam poder curar a doença terminal do menino.
A cerimônia, realizada às margens do sagrado rio Ganges, conhecido por sua importância religiosa e cultural no hinduísmo, teve um desfecho devastador. De acordo com relatos e gravações em vídeo, Ravi foi submerso repetidamente nas águas por três membros da família, incluindo uma mulher identificada como sua tia. Testemunhas do ato intervieram rapidamente, mas o menino já estava inconsciente ao ser retirado da água.
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O vídeo que circula nas redes sociais mostra a tia do menino, visivelmente despreocupada, instruindo que continuassem a filmar, confiante na ressurreição da criança. As autoridades locais, alertadas pelo ocorrido, detiveram a tia e outros dois familiares envolvidos minutos após a gravação do vídeo.
Um taxista que transportou a família de Delhi a Haridwar relatou que o estado de saúde de Ravi era extremamente grave, e que os médicos da capital já haviam esgotado as opções de tratamento. O desespero da família em busca de uma cura milagrosa reflete o estado emocional angustiante pelo qual passavam.
O chefe da polícia de Haridwar, Swantantra Kumar, confirmou que a família foi detida para interrogatório, sustentando a hipótese de que acreditavam sinceramente na capacidade curativa do rio Ganges. Uma investigação detalhada foi iniciada para esclarecer as circunstâncias exatas do incidente.
Este trágico evento lança luz sobre a profunda crença espiritual e cultural que muitos hindus têm no rio Ganges. Conhecido por suas propriedades purificadoras, o rio é um local de peregrinação, onde muitos buscam limpeza espiritual e, em alguns casos, acreditam na possibilidade de curas milagrosas. A morte de Ravi é um doloroso lembrete dos riscos associados a tais práticas e crenças.
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Fonte: Metro
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