Uma história chocante que mistura traição, mistério e um ingrediente mortal: o arsênio. Em Torres, no Rio Grande do Sul, um simples bolo de família se tornou a arma de um crime que tirou a vida de três pessoas e deixou outras em estado grave. No centro dessa trama macabra está Deise Moura dos Anjos, nora de Zeli dos Anjos, a doceira que, sem saber, preparou o bolo envenenado.
Deise foi presa temporariamente no dia 5 de janeiro, sob suspeita de ter adicionado arsênio à farinha utilizada no preparo do bolo. A investigação, conduzida pelo delegado Marcus Vinícius Veloso, revelou que Deise fez buscas na internet sobre o veneno antes do crime, inclusive pesquisando onde comprar a substância.
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Esses indícios, somados a outras provas que a polícia mantém em sigilo para não comprometer o andamento do caso, levaram à prisão da suspeita.
Mas o que levaria alguém a cometer um ato tão cruel? A polícia ainda não divulgou o motivo do crime, mas a principal linha de investigação aponta para uma possível vingança.
Fontes próximas à família revelaram que Deise e sua sogra, Zeli, tinham uma relação conturbada, marcada por desentendimentos e disputas familiares. A polícia trabalha com a hipótese de que o envenenamento do bolo seria uma forma de Deise se vingar de Zeli e, possivelmente, de outros membros da família.
O arsênio, um elemento químico presente na natureza e também usado na fabricação de pesticidas, foi encontrado em altas concentrações no sangue das vítimas.
A perícia, liderada por Marguet Mittman, diretora do Instituto-Geral de Perícias (IGP), constatou que a quantidade de arsênio encontrada em uma das vítimas era 350 vezes maior do que a dose letal. As análises também confirmaram que a farinha utilizada no bolo era a única fonte de contaminação.
A tragédia aconteceu no dia 23 de dezembro de 2024, durante um café da tarde em família. Sete pessoas comeram o bolo e, logo nos primeiros pedaços, perceberam um gosto estranho e apimentado. Zeli, a primeira a notar o sabor desagradável, tentou impedir que os demais continuassem comendo, mas já era tarde.
As irmãs Neuza Denize Silva dos Anjos e Maida Berenice Flores da Silva, juntamente com Tatiana Denize Silva dos Anjos, filha de Neuza, não resistiram ao envenenamento e faleceram.
Zeli, que comeu duas fatias do bolo, foi internada em estado grave e chegou a ser transferida para a UTI, mas felizmente se recuperou e já teve alta. Uma criança de 10 anos também comeu o bolo e precisou ser hospitalizada, mas já está em casa.
O caso chocou a comunidade de Torres e gerou comoção em todo o país. A frieza e a premeditação do crime, evidenciadas pelas buscas de Deise por informações sobre o arsênio, causaram indignação e revolta. A polícia segue investigando o caso para esclarecer todos os detalhes e descobrir se outras pessoas, além de Deise, estão envolvidas no crime.
Enquanto a investigação segue seu curso, a família tenta se reerguer da tragédia e lidar com a dor da perda. A lembrança do bolo envenenado, que deveria ter sido um símbolo de união e afeto, se transformou em uma marca de dor e sofrimento.
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