No Top 10 da Netflix, uma “femme fatale” vai capturar a sua atenção em ações eletrizantes

A presença de Luc Besson no comando de um projeto cinematográfico imediatamente captura nossa atenção. Ele é o cérebro por trás de clássicos do cinema, incluindo “O Quinto Elemento” (1997), “O Profissional” (1994) e “Lucy” (2014). Portanto, ao descobrir que Besson atua tanto como diretor quanto roteirista de “Anna: O Perigo Tem Nome” (Anna), nossa expectativa para ver o filme se intensifica.

Estreando em 2019, este thriller de ação agora enriquece o acervo da Netflix, prometendo virar de cabeça para baixo o público com suas sequências de ação eletrizantes.

Sinopse de Anna: O Perigo Tem Nome, da Netflix (2019)

Por trás da beleza, muitos segredos. Para se livrar dos abusos que sofre, uma mulher se torna assassina da KGB e se disfarça de modelo em Paris.

A obra “Anna: O Perigo Tem Nome”, disponível na Netflix, destaca-se por sua beleza visual, com cenas de ação espetacularmente coreografadas e uma cinematografia refinada. Besson prova mais uma vez sua habilidade em conceber momentos cinematográficos inesquecíveis, seja em uma luta feroz num apartamento ou numa emocionante perseguição nas ruas de Moscou.

Contudo, o filme peca no que diz respeito ao seu roteiro. Em determinados pontos, a narrativa se torna monótona e o arco da protagonista sofre de uma falta de coesão. A personagem Anna se encontra num vaivém entre ser uma vítima ingênua e uma assassina fria, com o filme falhando ao não aprofundar devidamente suas razões e motivações.

Embora o elenco demonstre talento, parece que não foram plenamente explorados. Sasha Luss entrega uma atuação crível como a femme fatale central, embora seu papel seja superficial. Helen Mirren brilha no papel de Olga, a mentora da KGB de Anna, porém sua presença é breve. Luke Evans e Cillian Murphy entregam performances competentes, ainda que seus papéis não sejam suficientemente explorados.

Confira o trailer: