Em meio a crises financeiras e falências empresariais, um empreendedor destemido ganha destaque ao desafiar o status quo dos bancos e instituições de crédito. O cenário deste filme se desdobra em Burnley, uma cidade no noroeste do Reino Unido, onde David Fishwick, proprietário de uma rede de concessionárias locais, não apenas mantém seus negócios à tona, mas também inspira a comunidade com sua abordagem pouco convencional.
A trama, habilmente dirigida por Chris Foggin, embora sem uma datação precisa, remete a eventos reminiscentes da crise financeira de 2008, evidenciando a resiliência de Fishwick diante das adversidades.
Sua ousadia ao desafiar as barreiras regulatórias para abrir uma casa de crédito na Inglaterra, rompendo um hiato secular, é o ponto central da narrativa. Contudo, enfrentar uma batalha de astúcia contra um exército de advogados determinados a deter sua iniciativa revela a magnitude do desafio.
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A peculiaridade de Fishwick, longe do estereótipo de um magnata, é apresentada desde o início, onde ele é retratado interagindo com a comunidade local em um pub. Sua natureza despretensiosa e seu envolvimento comuns aos moradores de Burnley tornam-no uma figura cativante, especialmente quando ele compartilha momentos musicais descontraídos, evidenciando uma faceta pouco convencional para alguém com seu status.
Interpretado com maestria por Rory Kinnear, o protagonista é acompanhado por Joel Fry, representante jurídico do Conselho de Regulamentação Financeira, formando uma dupla improvável e, inicialmente, antagonista.
No entanto, suas jornadas entrelaçadas revelam uma amizade emergente, acentuada pelos acontecimentos que envolvem a sobrinha de Fishwick, interpretada por Phoebe Dynevor, e o personagem de Fry. Essa relação humana e afetiva desenha uma narrativa sobre um capitalismo peculiar, trazendo à tona reflexões oportunas em um contexto de incertezas e dificuldades econômicas generalizadas.
O filme, intitulado “David Contra os Bancos”, captura não apenas a história singular de Fishwick, mas também oferece uma visão esperançosa, lembrando-nos da resiliência e da capacidade de superação presentes na comunidade quando confrontada com desafios adversos.
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Fonte: Observatório do Cinema
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