No final de 2023, astrônomos identificaram um asteroide que pode se aproximar perigosamente da Terra em 2032. Nomeado 2024 YR4, ele já está sendo acompanhado de perto por agências espaciais, incluindo a NASA e a ESA (Agência Espacial Europeia).
Apesar de sua chance de colisão ser relativamente baixa, estimada em 2,2%, o tamanho e a velocidade do objeto preocupam especialistas.
O 2024 YR4 tem um diâmetro que pode variar entre 40 e 90 metros, o equivalente a um prédio de 30 andares, e se desloca pelo espaço a cerca de 15 km/s.
Caso entre em rota de colisão com a Terra, o impacto teria uma força devastadora, liberando energia comparável a 1.000 bombas atômicas.
A previsão é que, caso o evento ocorra, aconteça no dia 22 de dezembro de 2032. No entanto, ainda há tempo para refinar os cálculos e avaliar a real necessidade de medidas emergenciais.
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Asteroides com mais de 20 metros de diâmetro e risco de colisão acima de 1% exigem monitoramento imediato. O 2024 YR4 atende a esses critérios, o que levou a ONU a acionar dois grupos especializados: a Rede Internacional de Alerta de Asteroides e o Grupo Consultivo de Planejamento de Missões Espaciais.
Essas equipes trabalham em conjunto para acompanhar sua trajetória e desenvolver estratégias preventivas, caso necessário.
Desde que foi detectado, em 27 de dezembro de 2023, a probabilidade de impacto tem variado entre 1% e 2,2%. Esse comportamento é normal, pois os primeiros cálculos costumam passar por ajustes conforme novos dados são coletados. A ESA destaca que, na maioria dos casos, esses números tendem a diminuir conforme a análise da órbita se torna mais precisa.
Atualmente, o asteroide está se afastando da Terra em uma trajetória que dificulta medições precisas. Apesar do monitoramento realizado por telescópios terrestres, em breve ele entrará em uma posição que poderá ser melhor analisada pelo telescópio espacial James Webb.
De acordo com Richard Moissl, chefe da Defesa Planetária da ESA, o Webb terá um papel fundamental para determinar o tamanho exato do asteroide, fator essencial para calcular o real potencial de dano.
Os cientistas acreditam que o 2024 YR4 seja composto de rocha, o que ajuda a entender sua densidade e comportamento em caso de impacto. Em 2028, ele passará novamente pela Terra, e essa aproximação será determinante para refinar os cálculos.
Com dados mais precisos, os especialistas poderão reduzir as incertezas e avaliar se o impacto de 2032 continua sendo uma possibilidade real.
Se a colisão se confirmar, as áreas sob maior risco incluem o oceano Pacífico oriental, o norte da América do Sul, o oceano Atlântico, a costa da África, o mar Arábico e o sul da Ásia.
Caso o diâmetro do asteroide seja menor que 50 metros, evacuar as regiões afetadas seria a primeira medida recomendada. No entanto, se ele for maior, outras soluções podem ser discutidas, como desviar sua rota com tecnologia especializada, algo que ainda está em fase experimental.
Apesar do alerta, não há motivo para pânico. O tempo até 2032 é suficiente para avanços nas previsões e possíveis intervenções. Históricos mostram que asteroides com risco inicial similar geralmente têm sua rota corrigida com o tempo, reduzindo as chances de impacto.
Por enquanto, o 2024 YR4 segue sob vigilância constante. A cada nova análise, os cientistas esperam esclarecer qual será o destino final desse visitante inesperado do espaço.
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