Em meio a um cenário devastador, a comunidade da aviação brasileira foi profundamente impactada por um trágico acidente envolvendo um avião ATR 72 da Voepass em Vinhedo, São Paulo.

Naquela fatídica sexta-feira, todas as 62 pessoas a bordo, incluindo 58 passageiros e quatro tripulantes, perderam a vida, deixando uma cicatriz indelével na indústria aérea e em todos que acompanharam o desdobramento desse evento.

A aeronave, fabricada em 2010, estava em condições operacionais normais, com todos os certificados de registro e aeronavegabilidade em dia, conforme confirmou a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

pensarcontemporaneo.com - Piloto da Voepass dá forte mensagem aos passageiros antes de avião decolar - VEJA O VÍDEO

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A tripulação também possuía toda a documentação em ordem. No entanto, apesar dessas garantias, o avião caiu em um condomínio no bairro Capela, em Vinhedo, causando um grande choque na comunidade local e levantando sérias questões sobre o que levou a essa tragédia.

Segundo informações da Força Aérea Brasileira (FAB), o voo transcorria sem anormalidades até as 13h20. No entanto, às 13h21, a aeronave parou de responder às comunicações da torre de São Paulo.

O mais surpreendente é que não houve qualquer declaração de emergência ou indício de condições meteorológicas adversas por parte da tripulação. Apenas um minuto depois, às 13h22, o contato com o radar foi perdido, marcando os momentos finais antes do impacto.

O voo havia decolado de Cascavel às 11h46 e estava programado para pousar em Guarulhos. Em resposta ao ocorrido, a Anac expressou seu pesar e se comprometeu a acompanhar de perto o suporte oferecido pela empresa às famílias das vítimas. Além disso, a agência reforçou a intenção de investigar minuciosamente tanto a aeronave quanto a tripulação envolvida, buscando respostas para o que deu errado.

A Polícia Federal (PF) rapidamente iniciou uma investigação, montando um ‘gabinete de crise’ no condomínio afetado para coordenar as operações. Essa resposta ágil reflete a seriedade com que o caso está sendo tratado e a importância de esclarecer os eventos que culminaram nesse desastre.

No dia seguinte ao acidente, em um gesto que tocou profundamente todos os presentes, um piloto da Voepass fez um pronunciamento antes de decolar em um voo de Guarulhos para Cascavel, rota inversa à do voo que havia caído. Com a voz marcada pela emoção, ele compartilhou uma mensagem sincera e tocante com os passageiros, oferecendo não apenas informações sobre o voo, mas também fazendo três pedidos que ressoaram entre todos a bordo.

O piloto começou sua mensagem reconhecendo a tragédia e o impacto profundo que ela teve na equipe da Voepass: “É notório e vocês todos sabem sobre o acidente que aconteceu ontem com nossos amigos aqui na base de São Paulo, no voo de Cascavel, voltando aqui para São Paulo. Gostaria de dizer que é uma fatalidade. O comandante Romano era um amigo pessoal meu e todos a bordo eu conhecia há muito tempo.”

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A seguir, ele fez um pedido importante sobre a percepção do público em relação à segurança do ATR: “Então, peço a vocês três coisas: a primeira é que toda vez que ouvirem algo sobre o ATR, relatem que o ATR é um avião ultra-seguro, há mais de dois mil unidades voando no mundo. É um avião que voa na Europa, voa nos Estados Unidos, voa na neve, então não tem problemas para operar em condições geladas. Sim, é um avião mais suscetível, mas é um avião que possui todas as proteções e toda a segurança para poder realizar essa operação.”

Em seu segundo pedido, o piloto apelou ao respeito e compreensão em relação à tragédia: “A segunda, peço que toda vez que ouvirem alguém falar sobre este acidente, ou sobre nossa empresa, que peçam respeito, porque todos nós somos profissionais, temos famílias, filhos, e esta tragédia não afeta apenas aqueles que pereceram naquele acidente, nos afeta a todos.”

Por fim, ele pediu aos passageiros que orassem pelas vítimas e seus colegas: “E, por último, peço suas orações, por cada um de nossos colegas, por cada um dos passageiros que estavam a bordo, para que tenham certeza de que a intenção da empresa e de todos é que todos cheguem em segurança aqui em São Paulo. É isso por enquanto. Tudo bem, pessoal?”

Encerrando sua mensagem, o piloto expressou sua gratidão e reafirmou o compromisso com a segurança dos passageiros: “Então, agradeço a atenção de todos, espero que tenham uma ótima viagem. Vamos fazer de tudo para chegar em Cascavel o mais rápido possível, minimizando este atraso. Infelizmente, tivemos que esperar esta aeronave chegar de São José do Rio Preto, saindo de São José do Rio Preto um pouco atrasada, mas tenho certeza de que todos vocês entendem, e é isso por enquanto. Deus os abençoe, tenham uma ótima viagem, sigam rigorosamente as instruções dos comissários de bordo. Pela atenção de vocês, obrigado.”

Assista ao vídeo (clique aqui caso não abra):

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Gabriel tem 24 anos, mora em Belo Horizonte e trabalha com redação desde 2017. De lá pra cá, já escreveu em blogs de astronomia, mídia positiva, direito, viagens, animais e até moda, com mais de 10 mil textos assinados até aqui.