Disponível no Prime Video, o filme “Mary Shelley” dirigido por Haifa Al-Mansour convida os espectadores a mergulhar na história da lendária escritora britânica do século 19, reconhecida como a mente por trás de “Frankenstein”. Esta cinebiografia retrata Mary Shelley como uma figura intrépida e influente, cujo legado ecoa ao longo das eras, transcendendo convenções e inspirando gerações.
Em um contexto marcado pela Revolução Industrial e pelas reverberações do Romantismo, o filme apresenta Mary como uma voz proeminente em um cenário dominado por homens. Elle Fanning personifica Mary, incorporando sua delicadeza e resiliência, embora algumas críticas apontem para a possibilidade de uma exploração mais profunda da complexidade e rebeldia de Shelley.
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Haifa Al-Mansour, com perspicácia e direção habilidosa, tece a narrativa da relação tumultuada entre Mary e Percy Bysshe Shelley, interpretado por Douglas Booth. Percy, um espírito livre e tumultuado, é retratado como uma influência paradoxal na vida de Mary, liberadora e, ao mesmo tempo, opressiva.
O roteiro de Emma Jensen destaca os momentos cruciais da vida de Mary Shelley, desde sua relação desafiadora com seu pai, William Godwin, até os acontecimentos marcantes em Genebra, onde, cercada por figuras como Lord Byron e John William Polidori, deu vida ao seu icônico monstro literário. Esta cena é retratada não apenas como um ponto de virada criativo, mas como um manifesto da capacidade de Mary para superar obstáculos e moldar seu próprio destino.
O filme explora também a profundidade psicológica de Mary, revelando como sua obra, “Frankenstein”, não apenas reflete suas batalhas pessoais, mas também sua visão aguçada sobre a sociedade e a humanidade. É apresentada como uma reflexão profunda sobre temas como vida, morte e paixões humanas, ecoando as lutas internas e externas de sua criadora.
Mais do que uma simples biografia, “Mary Shelley” se apresenta como um estudo sobre a superação de adversidades e a redefinição do papel individual em uma sociedade em constante transformação. Haifa Al-Mansour, a primeira diretora saudita em Hollywood, homenageia a pioneira Mary Shelley, celebrando seu legado como um testemunho do poder da criatividade e da coragem femininas.
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Fonte: Omelete
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