Imagens de câmeras de segurança revelaram que uma mulher flagrada com R$ 10 mil em produtos furtados já havia cometido o mesmo crime pelo menos três vezes no mesmo supermercado.
Os registros, feitos nos dias 24 de novembro, 8 e 22 de dezembro de 2024, em um estabelecimento de Prudentópolis, no Paraná, mostram que ela utilizava a mesma tática para sair sem pagar: fazia uma breve parada em uma gôndola próxima à saída, fingia observar os produtos e, em seguida, deixava o local sem levantar suspeitas.
O método funcionou até a última tentativa, quando um funcionário que estava do lado de fora da loja percebeu a movimentação e desconfiou da atitude da mulher.
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Cerca de 40 segundos depois, ele corre para dentro do mercado e alerta outros funcionários. A suspeita foi detida em flagrante e levada à delegacia, mas acabou liberada após pagamento de fiança.
Segundo o delegado Rodrigo Cruz dos Santos, responsável pelo caso, foi durante a investigação desse flagrante que os furtos anteriores vieram à tona, resultando na abertura de mais dois inquéritos.
Diante da reincidência e da possibilidade de novos crimes, a polícia solicitou a prisão preventiva da mulher, que foi acatada pela Justiça. Dessa vez, sem possibilidade de fiança, ela foi presa na quarta-feira (29).
Ao cumprir o mandado de prisão, a polícia encontrou na residência da suspeita uma grande quantidade de produtos, totalizando aproximadamente R$ 10 mil em mercadorias furtadas.
Entre os itens, havia alimentos e produtos vencidos há meses, alguns desde setembro de 2024, o que levantou a hipótese de que os furtos foram ainda mais frequentes do que os registrados pelas câmeras.
A investigação descarta qualquer envolvimento de funcionários ou seguranças do mercado no crime. De acordo com o delegado, a mulher vai responder por furto qualificado, já que conseguiu driblar os profissionais do local sem ser notada nas primeiras vezes.
Durante a prisão, ela optou por permanecer em silêncio e, até o momento, ainda não foi convocada para prestar depoimento.
Agora, a polícia busca esclarecer se os furtos eram apenas para consumo próprio ou se os produtos eram revendidos de alguma forma.
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