O início de “Fuga da Morte” traz à tona a icônica energia de Bruce Willis, evocando memórias dos dias de “Duro de Matar”, quando o ator imprimia autoridade sobre suspeitos em situações de ação explosiva.

Sob a direção de Mike Burns, o filme habilmente tece uma rede de familiaridade, ressuscitando a paixão do público por tramas que, à primeira vista, podem parecer redundantes e desgastadas pelo tempo.

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Um Adeus Significativo

Com 96 minutos que transitam entre momentos de pura adrenalina e interlúdios surpreendentes, o roteiro de Bill Lawrence encontra seu brilho em meio à ação. É notável a atuação de Bruce Willis, que, à época, enfrentava desafios de saúde que viriam à tona mais tarde.

Seu desempenho é contido, porém impactante, em contraste com co-protagonistas mais jovens. Há uma ironia palpável em testemunhar esta icônica figura da masculinidade na tela, agora confrontando desafios singulares e orquestrando um adeus que ressoa com a intensidade de seu carisma inigualável.

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Teias de Intriga e Suspense

O filme inicia com dois disparos que prenunciam os eventos que se desenrolarão, lançando as bases para uma narrativa intrincada. “Fuga da Morte” explora a possibilidade de corrupção entre aqueles encarregados de proteger a comunidade, traídos por ambições ilusórias de ascensão dentro da força policial, uma instituição que Jack Harris (interpretado por Willis) venera com fervor juvenil.

O suspense se intensifica quando Shannon Mathers, personagem de Jaime King, testemunha um encontro perturbador com o lado obscuro da justiça. Em meio à serenidade da reserva natural de Easton, ela se vê envolvida em uma discussão tensa entre personagens de Oliver Trevena e Lala Kent, desafiando noções preconcebidas de segurança. O público é deixado no limbo, tentando decifrar a complexidade da relação revelada de forma fugaz.

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Um tiro estrondoso, reminiscente de cenas estilizadas à la “Matrix,” estabelece um clima de perigo iminente, com a personagem de Jaime King cada vez mais enredada na teia da vilania, ansiando por um herói. É aí que entra em cena Jack Harris, em uma busca resiliente, relembrando os dias de glória quando enfrentava perigos que variavam de delinquentes juvenis a criminosos notórios. A narrativa, segmentada em capítulos, culmina no adeus cinematográfico de Bruce Willis, transcendendo a própria trama e ecoando no coração dos espectadores.

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Fonte: MP







Gabriel tem 24 anos, mora em Belo Horizonte e trabalha com redação desde 2017. De lá pra cá, já escreveu em blogs de astronomia, mídia positiva, direito, viagens, animais e até moda, com mais de 10 mil textos assinados até aqui.