Diversos

Universidade argentina concede primeiro título de “professore” a aluno não-binário

Mel Randev, de La Plata – Argentina, após anos de dedicação e luta, concluiu o mestrado recentemente e a Universidade em que se tornou mestre, a UNLP, lhe concedeu o título de “professore”.

Bem sabemos que a inclusão de gênero ainda é um tema caro em nossa sociedade. Por mais que existam estudos acadêmicos, livros e vivências reais na comunidade que possam servir de exemplo para aqueles que não têm conhecimento sobre o assunto, as dificuldades em compreender assuntos como identidade de gênero, orientação sexual e outras nomenclaturas e experiências ainda se mostram presentes.

Mel Randev Gutiérrez, após conseguir esse resultado inovador, afirmou: “Hoje tenho orgulho de ser quem quero ser, sinto-me empoderado”, disse.

Ao longo das décadas são várias as esferas da sociedade que têm incentivado políticas e iniciativas para acabar com a discriminação e rejeição a membros da comunidade LGBTIQ+, a fim de garantir espaços seguros.

Essas ideias geralmente ajudaram milhares de estudantes em todo o mundo que não se identificam com nenhum gênero e são “não-binários”.

Mel Randev

Mel Randev Gutiérrez , que concluiu o mestrado em Comunicação Social na Faculdade de Jornalismo e Comunicação Social da Universidade de La Plata (UNLP). Em seu diploma de graduação dessa carreira, seu título terá a identidade de gênero de ” Professore “.

De fato, a partir da UNLP destacam o fato como histórico e um acontecimento que vai além de algo isolado. “A emissão do primeiro título não binário é uma conquista resultante da luta coletiva e constitui um enorme passo para a igualdade que a Faculdade tem trabalhado com enorme empenho”, assegurara a instituição.

Tanto para as autoridades universitárias quanto para Mel, trata-se de uma “política transformadora e reparadora” para refletir o compromisso que existe com a igualdade de gênero.

“Há palavras que reparam, há palavras que curam (…) Hoje tenho orgulho de ser quem quero ser, sinto-me empoderada e essas emoções que tento espalhar andam de mãos dadas com uma conquista que é minha, mas pertence a todos que não vivem dentro do binário ”, disse Mel, que também acrescentou que esses gestos ajudam as pessoas não-binárias a se posicionarem de outro lugar quando encontram emprego.

Mel Randev

Foi desde que fez sua última disciplina em 2020 que Mel vem lutando para obter seu diploma não-binário. Mel ressaltou que sempre pensou que “ o que não tem nome não existe ”.

Agora resta saber quando receberá o diploma com o título de “professore”, com o qual poderá exercer a carreira que sempre foi sua vocação.

Fonte: UPSOCL

Pensar Contemporâneo

Um espaço destinado a registrar e difundir o pensar dos nossos dias.

Recent Posts

Mulher passa a fazer corridas noturnas na rua caracterizada como homem para se sentir mais segura

Em Richmond, Virgínia, Claire Wyckoff, uma produtora de conteúdo de 44 anos, encontrou uma solução…

2 dias ago

Perfeito pro fim de semana: O filme de ação mais assistido da história da Netflix com um elenco estrelado

Cansado de rolar o catálogo da Netflix sem saber o que assistir? Relaxa, a gente…

2 dias ago

Verdadeiro Brad Pitt se pronuncia após mulher perder R$ 5 milhões em golpe por achar que namorava o ator – veja o que ele disse

Gente, vocês não vão acreditar na história que eu vou contar! Uma francesa caiu num…

2 dias ago

O filme que está fazendo o mundo inteiro chorar: uma das mais lindas histórias do cinema em 2025, com atuação genial de Colman Domingo

Calma, você não leu errado! Pode pegar o lencinho e se preparar para soluçar porque…

4 dias ago

Esse filme especial com Jane Fonda que chegou na Netflix vai deixar seu coração quentinho por 90 minutos

Sabe aqueles dias em que a gente só quer um filme leve, que aqueça o…

4 dias ago

Homem que nasceu sem mandíbula e não consegue falar, comer ou respirar adequadamente encontrou o amor com sua esposa

A vida de Joseph Williams é uma verdadeira ode à resiliência e ao amor, uma…

4 dias ago